A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirma a ocorrência de dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina - conhecida como o “mal da vaca louca” - em frigoríficos de Nova Canaã do Norte, no Mato Grosso e de Belo Horizonte, Minas Gerais.
A doença atípica ocorre de maneira espontânea e esporádica e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. Todas as ações sanitárias de redução de risco foram concluídas antes da emissão do resultado final divulgado pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal, em Alberta, no Canadá. Por isso, não há risco para a saúde humana e animal.
Os dois casos foram detectados durante a inspeção. Tratam-se de vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais.
Após a confirmação dos testes, em 3 de setembro, no Canadá, o Brasil notificou oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal, conforme preveem as normas internacionais.
No caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina.
A medida se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos.
O Ministério da Agricultura esclarece que a Organização Mundial de Saúde Animal exclui a ocorrência de casos do mal da vaca louca atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. Por isso, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, o que não causa impacto no comércio de animais, seus produtos e subprodutos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário