Hoje a Cidade de Mundo Novo, Bahia está completando 184 anos de hitória.
Histórico
Histórico
O território do município, antes de desbravado, era grande sesmaria, há muitos anos abandonada e que fora objeto de arrematação em praça, pelo Visconde de Itapicuru, na Vila de Nossa Senhora do Rosário de Porto de Cachoeira. Esta sesmaria, com cerca de cinquenta léguas em quadro, situava-se entre Orobô, Monte Alegre e Itaberaba. É tradição corrente, quanto à primeira exploração no território municipal, que no ano de 1833, para fugir aos efeitos de grande seca, José Carlos da Mota, natural de Alagoinhas, neste Estado, acompanhado por Joaquim José de Assunção e José Barbosa Cabrinha, partiu daquela localidade em direção à zona de Morro de Chapéu, em busca de um lugar em que houvesse água abundante e condições favoráveis a implantação de atividade agrícola e pastoril. Esses bandeirantes penetraram os sertões ainda desconhecidos e chegaram a Monte Alegre; dali partiram em direção ao ponto desejado.
No curso da viagem, José Carlos da Mota, com sua pequena bandeira, estacionou no local hoje conhecido com o nome de Engenho, em 1833, impressionado com as matas e a farta vegetação nativa, com a qualidade do solo e os mananciais de água potável. Consta que o chefe da bandeira José Carlos da Mota, ao avistar as terras em que está situada a cidade e suas adjacências, do alto da Várzea Bonita, exclamou ″isto aqui é um Mundo Novo″. Foi, portanto, o pouso da bandeira de José Carlos a causa determinante da povoação do município.
O colonizador, sastisfeito com a riqueza da terra descoberta, teve a idéia de a povoar, conseguindo a vinda de novos colonos, que construíram residências e ali se instalaram. Formou-se assim o povoado.
Hino de Mundo Novo
Hino de Mundo Novo
Letra: Dante de Lima Música: Alfredo Pinto Na cadência de tuas montanhas
No verde de tuas entranhas
Onde predomina o guiné
Sob o teu céu estrelado
Um descobridor afortunado
Depositou a sua fé
E no seio de teu prado
Implantou um Mundo Novo
Orgulho de um povo
Hospitaleiro e adorado
E hoje, tantos anos decorridos,
Continuamos urbanos e destemidos
E orgulhosos dos brios teus
Com o coração pulsando forte
Te amaremos até a morte
Assim apraz a Deus!